sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Poesia tradicional vs Poesia moderna


 Gonçalves dias

                                                                                                          Ferreira Gullar


Primeiramente, vejamos os conceitos de poesia tradicional e poesia moderna, para que assim possamos dissertar sobre o tema.

Via-se que na poesia tradicional era: o campo, o canto dos pássaros, possui uma linguagem mais turva, em que as palavras comuns eram tidas como vulgar, uma linguagem muito subjetiva em que o eu-lírico traz os seus sentimentos, e apresentava ao mundo.

Exemplo:
 Canção do exílio




"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."

(Gonçalves Dias)

Diferente da poesia moderna, em que o campo dá lugar a cidade grande, o canto do passáro aos barulhos na rua, uma linguagem mais objetiva em que os poetas trazia questões socias, em que a sociedade passava, o eu-lírico dá espaço ao eu-reflexivo.

Exemplo:
Não há vagas


O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão.


O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

– porque o poema, senhores,
está fechado: “não há vagas”
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira.

(Ferreira Gullar)





A sociedade é uma das principais responsáveis, pois, mundam se os interesses. A sociedade passa por uma configuração, em que abriu-se mais fábricas os céus ficaram com um aspecto sombrio. Os poetas já não seguiam mais os padrões da poesia tradicional. A poesia Tradicional já não era mais "moda", mas mesmo assim,  existiram aqueles que persistiram em escrever com toda aquela subjetividade e sentimentalismo. Contudo, estes poetas não foram muito longe, pois os tempos já eram outros.



Alguma dúvida!? Deixa um comentário, é muito importante suas sugestões, dúvidas e criticas.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

VOCÊ, A FRONTEIRA ENTRE O BEM E O MAL


Somos dotados de capacidade tal que sabemos muito bem conviver com esses dois estímulos, ou duas naturezas, mas será que sabemos realmente localizar a fronteira entre o bem e o mal, ou pelo menos ter controle desses estímulos dentro de nós?
Essa falta de controle deveria ser um ponto de curiosidade para nós, porque quase sempre não conseguimos controlar nossas reações, dai porque quando somos feridos nascer automaticamente o desejo de vingança a qualquer preço. Porque uma magoa pode residir durante uma vida nos arquivos de nossa memória.
Quantas obrigações, satisfações e insatisfações vão sendo armazenadas em nossa memória, e não sabemos como excluir de lá. Resta saber, como formatar de sua memória tudo que a sobrecarrega? Tornando-te a cada dia vítima de uma natureza que muito influi no seu comportamento, a ponto de o quanto você é desavisado sobre este assunto, o tem como algo de sua natureza humana, típico de você mesmo, muito embora que no fundo você gostaria de mudar esse seu jeito de ser, mas se você não sabe ou não conhece como viver uma nova vida baseada em uma natureza totalmente renovada? Até porque, como vais confiar nessa nova maneira de agir se você esta acostumado com a velha? Bem, você aprendeu aquela, às pessoas te conhecem da maneira que já sabem como você é, e se você parar e pensar se dará conta de que essa sua natureza tem te feito conseguir algumas proezas, o tanto que menos satisfeito com os sucessos e mais insatisfeito com as derrotas, sim! Você sempre viveu nessa fronteira.
Então você gostaria de mudar, mas não sabe por onde começar. Digo-te: é uma questão que muito inclui o exercício diário, é saber renunciar, e a vida corrida e super agitada, que foi você no então presente século sistematicamente preso por ela, na busca por um espaço nessa então sociedade que não deixa você totalmente seguro, num mundo onde o primeiro passo é “SALVE-SE QUEM PUDER”. Então você se está quase convencido de que não consegue mudar, e a saída é mesmo admitir que não consiga ser uma pessoa diferente, uma pessoa que sabe aceitar os perde e ganha da vida, uma pessoa que sabe do seu papel, por isso mesmo diante das aflições da vida se mantém no bom animo, paciente, tolerante e feliz.
Para você esse estado de vida não combina com nossa então sociedade concorrida e super agitada, daí só te resta seguir seus próprios caminhos e criar suas próprias regras, o pior é que você não se preparou para as reviravoltas que essa atitude dará em sua vida. Pois que, você se depara com a idéia de que não é auto-suficiente, imperfeito, e que depende de um ser superior que guie seus passos, que te ame, que te dê equilíbrio para viver, fazendo-te compreenderes o seu papel na vida, e é quando você passa a compreender que: “todas às coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados pelo seu decreto”. (Romanos 8:28).
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quarta-feira, 29 de julho de 2009

AS DUAS NATUREZAS


Você conhece quais são seus direitos? Do mesmo modo quais são seus deveres? Por que nem sempre conseguimos deter a vontade de não fazer aquilo que não queremos? Talvez usamos uma Razão para isso, “somos humanos”. E porque não usamos essa mesma razão para fazer aquilo que deveríamos?

SOMOS ASSIM
Ao mesmo tempo em que cultivamos o amor, a justiça, a verdade, a bondade, a alegria e outros derivados do amor. Podemos cultivar o ódio, a injustiça, a mentira, a maldade, a tristeza e outros derivados do ódio. Então somos vulneráveis?! Quando estamos no clima de amor dizemos:
Amo você
Amo como irmão (ã),
Amo como amigo (a),
Amo ver sua foto,
Amo viver,
Amo saber,
Amo lembrar,
Amo perguntar por você,
Amo estar tão perto,
Amo te ver.
O incrível é que podemos agir demonstrando sentimento contrário, pois quando estamos no clima de ódio dizemos:
Odeio você,
Odeio como irmão (a),
Odeio como amigo (a),
Odeio ver sua foto,
Odeio viver,
Odeio saber,
Odeio lembrar,
Odeio ter que perguntar por você,
Odeio estar tão perto,
Odeio te ver.
Talvez a essa pessoa que agora se demonstra ódio, foi alguém que um dia lhe fizemos juras de amor, e vice-versa. Concorda comigo? Você concordaria também com a declaração feita através dessa frese? "Há pessoas que amam o poder, e outras que tem o poder de amar"?
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

AMOR E ÓDIO


São dois sentimentos completamente opostos que convivem dentro de nós.
Os derivados do amor são: O bem, a paz, a alegria, a verdade, a justiça, a bondade e etc.
Os derivados do ódio são: O mal, a guerra, a tristeza, a mentira, a injustiça, a maldade e etc. Em qual desses dois sentimentos você mais se identifica quando está no trânsito, na escola, assistindo o telejornal, em casa, no trabalho, no shopping, numa festa, e entre amigos assistindo uma partida de futebol? Qual dos dois é mais alimentado por você? Ao final do dia, se este não for tão acometido de atividades, você é capaz de contar ao travesseiro a qual dos dois foi você mais impulsionado?
Talvez não consigamos dissipar um do outro, talvez porque se manifestam automaticamente em nós, isto não nos deixa um tanto vulneráveis? Bem pode ser que está vulnerabilidade seja parte integrante da vida de todos os seres humanos, se é essa nossa compreensão não a porque não ser identificados com os animais irracionais. Então somos carnívoros como os tubarões, os lobos, as raposas, os leões e etc. Somos devastadores como uma manada de elefantes em fúria, e somos tão venenosos quanto ás serpentes e os escorpiões. Então porque lamentamos ás atrocidades que todos os dias atingem a população do mundo inteiro nos proporcionando o medo? Nós contra nós mesmos, daí o ódio que a cada dia distancia as pessoas uma das outras mais e mais.
A moeda possui duas faces, então é natural ser possuídos pelo amor e pelo ódio? --- Eles temperam nosso caráter, eles juntos nos dão o equilíbrio, o tom necessário.

Como seria o nosso mundo se não existisse o ódio?

Dizem que o amor está fora de moda, gostaria de saber por que? Talvez porque quem ama é considerado um trouxa, dominável e subordinado. Será que sabemos relmente o que é amar? Bom, você se sente bem quando é impulsionado pelo amor e seus derivados? E como se sente quando é impulsionado pelo ódio e seus derivados?
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